À conta disso, seu nome foi tema de mesas redondas (Além da casa grande, com Alberto da Costa e Silva, Maria Lucia Pallares-Burke e Ângela Alonso e mediação de Lilia Schwarcz; Repensando Freyre, com Peter Burke, Joaquim Falcão e Rosa Maria Araujo, e Gilberto Freyre e o século XXI, com José de Souza Martins, Peter Burke e Hermano Vianna), argumento de filme (Gilberto Freyre, o Cabral moderno, de Nelson Pereira dos Santos) e lançamento de livro, com leitura de trechos (De menino a homem, de sua autoria) e ocupou as páginas dos cadernos literários dos principais jornais. Fernando Henrique Cardoso, seu crítico dos anos 50 e 60, revisitou-o com um novo olhar, na conferência ‘Casa grande & senzala: um livro perene’, com que abriu o evento; Edson Nery da Fonseca seu conterrâneo, destacou-lhe a visão generalista que lhe permitia transitar da sociologia para a antropologia, sem deixar-se aprisionar nos jargões científicos (Prosa & Verso) e Raimundo Carrero, a busca continuada da excelência literária e do leitor comum (Ideias & Livros), ambos de 31 de julho.
Eleito sócio honorário do Instituto em 1954 e passando a correspondente em 1976, Freyre nele se acha presente não apenas em 80 títulos de sua obra, como também nas páginas de sua revista, com um sugestivo artigo sobre a obra de Pedro Calmon, onde se auto-intitula “um sociólogo da história” (R.IHGB, 147(351), abr./jun. 1986), e, ainda, na sua coleção de telas, com a pintura do Castelo da Torre de Garcia d’Ávila, oferecida ao Instituto por Marcos Carneiro de Mendonça e ora aqui reproduzida e cuja temática confirma a opinião acima referida.
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